A transição histórica do “até que a morte os separe” para “até que o mal-estar
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Título completo: A transição histórica do “até que a morte os separe” para “até que o mal-estar os divorcie”: um estudo sobre a dissolução da conjugalidade no Rio Grande do Sul (1965-2015)
Editora/Coeditora
UPF EDITORAAutor/organizador(es)
Maristela PivaAno de publicação
2022ISBN
978-65-5607-025-4Número de páginas
294Sinopse
Se a dissolução conjugal faz parte da realidade familiar dos nossos dias, sendo uma problemática relativamente pacificada e socialmente admitida mesmo por quem a condena, não era assim no passado, inclusive nos anos 1960 e 1970. Ao tempo, constituía um tema fraturante que dividia opiniões e relançava questões políticas, em um quadro de recrudescimento de preocupações públicas sobre a esfera do social, muito polarizadas em torno da violência doméstica e/ou sexual, bem como da defesa e da salvaguarda dos direitos individuais. Só a partir da liberalização do divórcio é que o casamento tomou rumos e caminhos plurais, abraçando-se, na atualidade, novos compromissos emocionais e sensuais. O texto debruça-se precisamente sobre o processo que conduziu ao divórcio no Brasil, tanto em termos jurídicos como políticos e ideológicos, acompanhando-se, desde os anos 1960, as modificações registradas nas estruturas familiares, em particular na família nuclear moderna e na instituição conjugal, em estreita ligação com reivindicações de movimentos sociais, feministas ou outros, que, ao questionarem a sexualidade, o casamento e a família, apelavam a reformas legislativas, entre outros aspetos.