Covid-19: economia, sociedade, política e território
R$ 0,00Preço
Editora/Coeditora
Editora UFABCAutor/organizador(es)
Gabriel A. A. Rossini (Org.)Ano de publicação
2022ISBN
9786589992202Número de páginas
Sinopse
A declaração de pandemia da Covid-19 em março de 2020 foi um enorme choque. A morte nos assombrou de uma maneira à qual não estávamos acostumados, inundando-nos de medos e preocupações quanto ao que aconteceria com nossas vidas, nossas pessoas queridas, nossos trabalhos, nosso mundo. Diante de tantas incertezas e das mudanças nas atividades habituais, nossos corações e mentes sofreram. Professores universitários não estavam na linha de frente dos cuidados sanitários, nem das atividades essenciais. Dentro de algumas semanas, tiveram sua profissão reconfigurada dentro de casa. Em meio a um processo difícil e conturbado, os autores desse livro – tal como tantos docentes - revigoraram o compromisso com a ciência ao assumir a tarefa urgente e latente de analisar as transformações em curso no mundo, em particular, no Brasil, assolado pela Covid-19. A obra traz uma série de reflexões econômicas, sociais, políticas e espaciais na tentativa de não perder o cavalo da história. A partir de perspectivas plurais e interdisciplinares, não eurocêntricas e comprometidas com a vida e sua continuação, combatendo desigualdades, os capítulos versam sobre saúde, educação, trabalho, indústria, meio-ambiente, cidades, comunidades, políticas econômicas e Estado. Propusemo-nos a realizar diagnósticos críticos e a apontar algumas soluções. Claro que o significado da tragédia humanitária impingida pela pandemia somente será melhor compreendido com o próprio evolver do tempo. Vivenciamos um momento que marca definitivamente o contínuo temporal das sociedades contemporâneas e que pode estabelecer novos paradigmas, agora impensáveis. Mas mesmo que as análises e conclusões do livro se revelem parcialmente equivocadas, têm o imenso valor de representar um registro das ideias que buscavam compreender os fenômenos sociais e naturais durante a pandemia e, possivelmente, de abrir novas perspectivas para a ciência futura.