Sinopse
A tese que sustenta esse livro-pesquisa é da aprendizagem de que a escritura de um livro nunca é uma experiência finita, trata-se de uma imensa sensibilidade, uma sutil tessitura tramada a partir de delicados fios suspensos que captam ecos de um inconsciente maquínico que apanha no seu tecido cada partícula trazida pelo ar, sempre no exato instante em que a vida nasce, onde somos atravessados por modos de subjetivação. Processos de singularização como uma máquina que recusa modos codificados e preestabelecidos; singularidade existencial que coincide com um desejo, um gosto de viver, uma vontade de construir o mundo. Escrevendo com Clarice Lispector significa chamar a vida à transformação, resistir e fazer do pensamento e da arte máquinas de guerra – com Deleuze, Guattari, Barthes, Blanchot, Agamben, Bergson, Foucault, Spinoza e Nietzsche.
